Atualmente tem ocorrido uma rotatividade
muito grande de profissionais nas empresas, todos os dias vemos inúmeros casos
de admissões e demissões e analisando o tempo de casa, as pessoas ficam no
máximo 1 ou 2 anos na empresa, muito diferente de como acontecia antigamente;
quando as pessoas faziam carreira, entravam jovens e saíam já na hora de se
aposentarem, ou mesmo estando aposentadas, ainda continuavam trabalhando.
E o que será que mudou no mercado, que
está fazendo com que as pessoas não fiquem tanto tempo no serviço? Como está a
vida pessoal deste profissional e, por que isso seria um fator de grande
importância?
É fato que diariamente ocorrem mudanças,
algumas boas outras nem tão boas assim e afetam diretamente no mercado de
trabalho. Podemos destacar os seguintes pontos: dificuldade em encontrar
profissional qualificado, mercado saturado e aumento da concorrência, salários
incompatíveis com a função a ser exercida, pouca valorização do colaborador,
trabalho sob pressão e clima organizacional, são as principais queixas de quem
está empregado ou em busca de uma nova oportunidade. Sendo que esses fatores
também afetam a produtividade, a demanda e oferta de emprego, fazendo com que
haja ainda mais rotatividade.
No âmbito pessoal podemos destacar pessoas
imediatistas em busca de rápida ascensão, falta de comprometimento e desatenção
em fazer aquilo que foi proposto, falta de qualificações profissionais e psicológico
extremamente adoecido, principalmente no que tange a relações pessoais (família,
amigos, relacionamentos). É quase impossível
separar o pessoal do profissional, todas as pessoas em algum momento da vida passam
por situações delicadas e que não são fáceis de resolver e, isso afeta
diretamente o comportamento profissional, somos pessoas e não robôs programados
para não sentirmos emoções.
Essas são apenas algumas situações que têm
contribuído para a rotatividade nas empresas, claro, não se pode generalizar,
há sim empresas que pensam em inúmeras formas de demonstrar o valor daquele
profissional para a organização, tanto financeiramente como intelectualmente, oferta
de um bom salário, investimento em capacitação profissional, curso de
especialização, aperfeiçoamento e treinamentos, ora custeados integralmente
pela empresa, ora com participação do funcionário, oferta de benefícios
inerentes à função exercida como brindes ou comissões e o reconhecimento
profissional. Há também aquele profissional ímpar, que sempre está em busca de
melhorias, participação mais ativa, aceitação de “críticas construtivas”, o que
contribui tanto com o ambiente em que está inserido quanto o comportamento
profissional e conseguem manter equilíbrio entre o pessoal e o profissional, de
forma que não interfira de forma negativa na entrega do serviço.
Abaixo algumas dicas de como melhorar a
relação empresa x funcionário:
·
Quando possível, dar oportunidades a
colaboradores que já estejam na empresa antes de buscar externamente;
·
Criar formas e estratégias para retenção de
talentos, seja oferecendo um bônus em espécie ou outra forma de motivação;
·
Perceber como está o clima organizacional e
analisar se tem afetado de forma positiva ou negativa os colaboradores;
·
Oferecer plano de carreira;
·
Estar aberto a críticas e sugestões e dar
feedback sempre que possível, isso vale tanto para o colaborador quanto o
empregador;
·
Estar sempre em busca de conhecimento e
aprendizagem.
Ana Luiza Ferreira Rodrigues
Departamento pessoal.